Natural de Manaus, nascido a 9 de novembro de 1919. Tinha, entretanto, afinidade atávica com a terra de Santa Luzia de Mossoró: o pai, FRANCISCO CALIXTO DE MEDEIROS, homem do povo, simples e destemido, fora um dos defensores da cidade no frustrado ataque de Lampião, em 13 de junho de 1927, um dos bravos componentes da trincheira de Seu Roldo, onde Lampião não pode entrar
Antonio, um dia chegou a Mossoró, jovem, muito jovem “trazia na pele e na alma a cor da selva do seu rincão”. Verde por dentro e por fora. A cidade era, conforme afirma Raimundo Nonato, “uma fogueira”. A luta era ideológica dos grupos dos verdes contra os vermelhos, ou destes contra aqueles
O jovem Antonio Pinto encontrou assim ambiente propício para defender os seus do sigma
Culto, irrequieto e tumultuaste, “em Mossoró, Antonio Pinto estudou. Discutiu. Fez discursos e brigou defendendo o credo pliniano’ – completa ainda Raimundo Nonato. Chamado pelo cumprimento do dever cívico para a prestação do Serviço Militar, na época da segunda Guerra Mundial, transferiu-se para Natal onde “desenvolveu intensa atividade cultural”.. Ele poderia ter sido um grande jornalista, pois tinha coragem e sabia escrever. Entretanto o seu conceito de liberdade, ou o possível juízo que fazia da vida. Ou seja, a qualquer forma de compromisso. Nada o amarrava a mada. Queria disponibilidade em tempo integral, e levou a vida praticando
Antonio Pinto faleceu em Natal no dia 9 de fevereiro de 1970
Nenhum comentário:
Postar um comentário